sábado, maio 11, 2013
Conversas vadias com Agostinho da Silva
Por Unknown às 11:40 da manhã 0 comentários
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sábado, maio 30, 2009
O Paradigma de Smith
Importa apenas o discurso. A imagem é dispensável.
Por Unknown às 2:00 da tarde 0 comentários
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sábado, setembro 22, 2007
Por Unknown às 10:00 da tarde 4 comentários
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sexta-feira, março 23, 2007
3,14159265(...)
2- Tudo o que nos rodeia pode ser representado e compreendido através de números.
3- Padrões emergem de qualquer sistema numérico.
Por Unknown às 2:33 da tarde 0 comentários
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sábado, março 03, 2007
Polémicas
No domínio da liberdade toda a retórica é pouca na justificação dos meios e dos fins.
Por Unknown às 7:47 da tarde 0 comentários
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sexta-feira, fevereiro 23, 2007
O Grande Ditador
Isto porque a história provou existirem várias formas de ditadura com especificidades muito próprias, não obstante certas linhas condutoras em comum. E nisto estando, ponderei se seria o Ditador a promover as especificidades ou seria a atmosfera política e social que condicionava o tipo de ditador. A conclusão a que cheguei foi que a resposta reside nas duas opções: a circunstância abre espaço para um ditador com determinado perfil, porém, após implantado, o Ditador assume o leme do regime e traça um rumo como lhe aprouver.
Definir um Ditador é também difícil porque a fronteira entre ditador e o totalitário é demasiado ténue. Julgo não existir um único regime ditatorial moderno que não tenha acabado por derivar para o totalitarismo. O Totalitário, menos humano e mais sanguinário, não olha a quaisquer meios para atingir os seus fins.
E foi precisamente enquanto debatia comigo mesmo este imbróglio que me lembrei de uma das melhores sátiras ao sistema ditatorial/totalitarista de sempre. E na esperança de encontrar uma resposta procurei essa sátira. Porém, em vez da resposta encontrei um grito de esperança e humanismo sem paralelos e conclui que de nada vale tentar classificar ditaduras e ditadores. O que importa é combatê-los.
Essa sátira, datada de 1940, é um filme conhecido como O Grande Ditador. Nascido nos anos quentes da Segunda Guerra Mundial, O Grande Ditador é um para mim a obra-prima de Charlie Chaplin, não só pelo seu brilhante desempenho e por conseguir conciliar na perfeição as qualidades do cinema mudo com a chegada do som, mas também devido à precisão da sua crítica mordaz contra a sociedade moderna de então. Em particular, gostaria de destacar duas cenas do filme: aquela em que Hynkel meditativo brinca com o globo terrestre ao oferecerem-lhe um império que ele não deseja e o discurso final, um verdadeiro panegírico à liberdade e igualdade. Aqui ficam:
Por Unknown às 4:00 da tarde 4 comentários
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quinta-feira, fevereiro 01, 2007
o regresso da filosofia

Philip K. Dick (PKD) foi um escritor de ficção científica que, apesar do pouco reconhecimento em vida, alterou profundamente este género literário. Percursor do cyberpunk, subgénero de ficcão científica que utiliza elementos de romances policiais, film noir, desenhos animados japoneses e prosa pós-moderna visando uma descrição niilista e underground da sociedade moderna, PKD inspirou filmes como Blade Runner, Minority Report, Total Recall ou Paycheck.
"How to build a Universe that doesn't fall apart two days later" é um brilhante ensaio que se debruça sobre algumas das grandes questões da humanidade. O que nos torna humanos? o que é a realidade? As respostas a tudo isso e muito mais podem ser lidas (em inglês!) em:
Para finalizar, só uma pequena citação:
"Reality is that wich, when you stop believing in it, doesn't go away."
Por Unknown às 1:45 da tarde 0 comentários
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domingo, setembro 24, 2006
Verdade
A porta da verdade estava aberta,
mas só deixava passar
meia pessoa de cada vez.
Assim não era possível atingir toda a verdade
porque a meia pessoa que entrava
só trazia o perfil de meia verdade.
E sua segunda metade voltava
igualmente com meio perfil.
E os meios perfis não coincidiam.
Arrebentaram a porta. Derrubaram a porta.
Chegaram ao lugar luminoso
onde a verdade esplendia seus fogos.
Era dividida em metades
diferentes uma da outra.
Chegou-se a discutir qual a metade mais bela.
Nenhuma das suas era totalmente bela.
E carecia optar. Cada um optou conforme
seu capricho, sua ilusão, sua miopia.
Por Unknown às 8:27 da tarde 0 comentários
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quarta-feira, setembro 20, 2006
Cartas de São Almocreve aos Puritanos
O nível de stress de uma pessoa é inversamente proporcional à quantidade de "foda-se!" que ela diz.
Existe algo mais libertário do que o conceito do "foda-se!"?
O "foda-se!" aumenta a tua auto-estima, torna-te uma pessoa melhor. Reorganiza as coisas. Liberta-te.
"Não quer sair comigo?! - então, foda-se!"
"Vai querer mesmo decidir essa merda sozinho(a)?! - então, foda-se!"
O direito ao "foda-se!" deveria estar assegurado na Constituição.
Os palavrões não nasceram por acaso. São recursos extremamente válidos e criativos para dotar o nosso vocabulário de expressões que traduzem com a maior fidelidade os nossos mais fortes e genuínos sentimentos. É o povo a fazer a sua língua. Como o Latim Vulgar, será esse Português Vulgar que vingará plenamente um dia.
"Comó caralho", por exemplo. Que expressão traduz melhor a ideia de muita quantidade que "comó caralho"?
"Comó caralho" tende para o infinito, é quase uma expressão matemática.
A Via Láctea tem estrelas comó caralho! O Sol está quente comó caralho! O universo é antigo comó caralho!Eu gosto do meu clube comó caralho!O gajo é parvo comó caralho!
Entendes?
No género do "comó caralho", mas, no caso, expressando a mais absoluta negação, está o famoso "nem que te fodas!".
Nem o "Não, não e não!" e tão pouco o nada eficaz e já sem nenhuma credibilidade "Não, nem pensar!" o substituem.
O "nem que te fodas!" é irretorquível e liquida o assunto.
Liberta-te, com a consciência tranquila, para outras actividades de maior interesse na tua vida.
Aquele filho pintelho de 17 anos atormenta-te pedindo o carro para ir surfar na praia? Não percas tempo nem paciência.Solta logo um definitivo:
"Huguinho, presta atenção, filho querido, nem que te fodas!".
O impertinente aprende logo a lição e vai para o Centro Comercial encontrar-se com os amigos, sem qualquer problema, e tu fechas os olhos e voltas a curtir o CD.
Há outros palavrões igualmente clássicos.
Pensa na sonoridade de um "Puta que pariu!", ou o seu correlativo "Pu-ta-que-o-pa-riu!", falado assim, cadenciadamente, sílaba por sílaba.
Diante de uma notícia irritante, qualquer "puta-que-o-pariu!", dito assim, põe-te outra vez nos eixos.
Os teus neurónios têm o devido tempo e clima para se reorganizarem e encontrarem a atitude que te permitirá dar um merecido troco ou livrares-te de maiores dores de cabeça.
E o que dizer do nosso famoso "vai levar no cu!"? E a sua maravilhosa e reforçadora derivação "vai levar no olho do cu!"?
Já imaginaste o bem que alguém faz a si próprio e aos seus quando, passado o limite do suportável, se dirige ao canalha de seu interlocutor e solta:
"Chega! Vai levar no olho do cu!"? Pronto, tu retomaste as rédeas da tua vida, a tua auto-estima.
Desabotoas a camisa e sais à rua, vento batendo na face, olhar firme, cabeça erguida, um delicioso sorriso de vitória e renovado amor-íntimo nos lábios.
E seria tremendamente injusto não registar aqui a expressão de maior poder de definição do Português Vulgar: "Fodeu-se!". E a sua derivação, mais avassaladora ainda: "Já se fodeu!".
Conheces definição mais exacta, pungente e arrasadora para uma situação que atingiu o grau máximo imaginável de ameaçadora complicação?
Expressão, inclusive, que, uma vez proferida, insere o seu autor num providencial contexto interior de alerta e auto-defesa.
Algo assim como quando estás sem documentos do carro, sem carta de condução e ouves uma sirene de polícia atrás de ti a mandar-te parar. O que dizes? "Já me fodi!"
Ou quando te apercebes que és de um país em que quase nada funciona, o desemprego não baixa, os impostos são altos, a saúde, a educação e … a justiça são de baixa qualidade, os empresários são de pouca qualidade e procuram o lucro fácil e em pouco tempo, as reformas têm que baixar, o tempo para a desejada reforma tem que aumentar … tu pensas "Já me fodi!"
Então:
Liberdade, Igualdade, Fraternidade e foda-se!!!
Mas não desesperes:
Este país ainda vai ser "um país do caralho!"
Atenta no que te digo (não sei é quando, é como que patina... SPSDPSPDSPDSPDPSPDSPDSPDDPSPDPSDPPS..."foda-se!")!
Por Unknown às 11:16 da tarde 4 comentários
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terça-feira, setembro 12, 2006
O dia que não mudou grande coisa...

Não digo que não haja terrorismo, apenas digo que muitos amigos de George W. Bush lucraram com as sequelas dos ataques terroristas do 9/11; apenas digo que se o choque de civilizações huntingtoniano é hoje em dia uma realidade tal se deve sobretudo aos USA.
Mas terão sido mesmo ataques terroristas? Desde 9/11/01 que vivo com esta dúvida e depois de ver filmes e documentários como o Farenheit 9/11, Loose Change ou Syriana, e de ler as teorias do Movimento 9/11 truth, uma certeza cresceu em mim: alguém anda a tentar vender-nos uma grande mentira! E o mais lamentável é que os mass media (como de costume) pactuam com essa trama...
Mas terá mesmo o mundo mudado a 9 de Setembro de 2001? Não! O mundo continuou o mesmo. Todos os dias morrem milhares de pessoas em Africa e noutras zonas empobrecidas do globo. Pessoas que podiam ser salvas com apenas alguns dólares. Ah!!! Pensando bem, é mais fácil gastar milhões de doláres numa guerra inútil e injustificada. É que assim sempre se lucra qualquer coisita...
O que mudou o 11 de Setembro? Aumentou a insegurança, o caos, o capitalismo absolutista e desregrado... Mas isso já existia antes do 9/11!! Bem parece que a unica coisa que mudou mesmo foi o perfil de Nova Iorque... Além da criação duma nova forma de mentira, elaborada e ultrajante!!
Por Unknown às 5:52 da tarde 2 comentários
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segunda-feira, agosto 21, 2006
Machina Humanæ - Sobre a Cidadania e Civismo
Julgo que nem o velho Aristóteles se lembrou desta, tão embrenhado que estava na distinção entre animal racional e irracional. Por vezes comprometemo-nos de tal modo com um tema que nos esquecemos por completo de ponderar todos os aspectos. De facto, o Homem pode ser racional em muitas coisas mas não deixa de ser também irracional em muitas outras... Será que alguma vez conseguiremos ultrapassar essa herança? Espero que sim....
Mais desenvolvimentos para breve...
Por Unknown às 8:29 da tarde 2 comentários
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terça-feira, julho 18, 2006
Como definir arte... o que é... o que não é...
Revelar a arte e ocultar o artista é o objectivo da arte.
O crítico é aquele que consegue traduzir de outro modo ou em novo material a sua impressão das coisas belas.
A mais elevada, como a mais medíocre, forma de crítica é uma expressão autobiográfica.
Os que encontram significados disformes em coisas belas são corruptos sem agradarem, o que é um defeito.
Os que encontram belos significados em coisas belas são os cultos. Para esse há esperança.
São os eleitos para quem as coisas belas apenas significam Beleza.
Não existem livros morais ou imorais. Os livros são mal ou bem escritos. É tudo.
A antipatia do século XIX pelo realismo é a raiva de Caliban ao ver a sua cara ao espelho.
A Antipatia do século XIX pelo romantismo é a raiva de Caliban por não ver a sua cara no espelho.
A vida moral do homem é assunto para o artista, mas a moralidade da arte consiste na perfeita utilização de um meio imperfeito. Um artista não quer provar coisa alguma. Até as coisas serem verdadeiras podem ser provadas.
Um artista não tem simpatias éticas. Uma simpatia ética num artista é um maneirismo de estilo imperdoável.
Um artista nunca é mórbido. O artista pode exprimir tudo.
Para o artista, o pensamento e a linguagem são instrumentos de uma arte.
Para o artista, o vício e a virtude são matéria de uma arte.
Do ponto de vista formal, o modelo de todas as artes é a arte do músico. Do ponto de vista sentimental, o trabalho do actor é o modelo.
Toda a arte é simultaneamente superfície e símbolo.
Os que penetram para lá da superfície, fazem-no a suas próprias expensas.
Os que lêem o símbolo fazem-no a suas próprias expensas.
O que a arte espelha realmente é o espectador e não a vida.
A diversidade de opinião sobre uma obra de arte revela que a obra é nova, complexa e vital.
Quando os críticos divergem, o artista está em consonância consigo próprio.
Podemos perdoar um homem que faça uma coisa útil desde que não a admire. A única desculpa para fazer uma coisa inútil é ser objecto de intensa admiração.
Toda a arte é perfeitamente inútil.
Por Unknown às 4:35 da tarde 0 comentários
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quinta-feira, julho 06, 2006
A dor de uma lágrima
Encontrava-me num daqueles bancos de jardim onde o tempo não passa e a vida se revela frágil como no primeiro momento. Dourada tarde essa em que o Inverno se diluía na opulência hélica e as folhas mortas se viam arrastadas pela brisa que soprava gélida do norte. Tarde de seduções ela era, coroada por um céu azul que não via nuvens à uma temporada, perfumada por um ar, simultaneamente tépido e glacial, que entristecia ainda mais as árvores despidas em toda a sua nudez. E o ardor da verdura vivia esbatido na palidez murcha da paisagem, esperando por dias melhores.
Sentia a melancolia placidamente porfiar em mim e ocasionalmente ouvia o crepitar de passos que se aproximavam, para logo em seguida se afastarem. Desse meu banco, onde me ia afundando, assistia à passagem de figuras espectrais, crivadas de nítidas recordações de uma passado agora distante. Os ramos mais altaneiros teciam áleas abobadadas que lembravam vagamente os templos do homem, feitos na pedra de outrora. O vento arrancava por vezes um rodopio mais sibilante, compondo à sua passagem uma melodia intermitente, prenhe de reviravoltas conquanto rica numa paz celestial. A tudo isto assistia, povoado por sombras bruxuleantes cuja lividez maculada pela solidão se aureolava de sortilégios.
Como está viva em mim a recordação dessa estação exangue, conivências de um momento de fraqueza capaz de aniquilar a derradeira esperança. Sob um céu nacarado crescia um antegosto a aventura, a desconhecido, e ao longe ouvia-se o repicar do último sino. Ao fundo do jardim a água corria fugaz, saltitando de cascata em cascata, assediando as trevas mais temerosas. E na ingenuidade desse mundo procurava reter a vaga memória de um calor nascido nos resquícios do tempo.
Foi então que a vi. O dia começara já a desvanecer-se ao ritmo de um turbilhão quimérico de sentimentos que se sucediam lentamente, sem pressa, a caminho do fim. Naquele momento a vida pareceu-me comprimida, submersa na mais ténue das névoas. Vi as árvores vergarem-se delicadamente à sua passagem, suspensas num silêncio quase sepulcral, em respeito a tão divina presença que subitamente incendiou o jardim com uma alegria estranha a estas passagens. A atmosfera adensou-se e a vida adejou suavemente, inspirada pelo tom doce e humilde que o Amor ali decidira apresentar. E antevi a chegada da Primavera…
Por Unknown às 12:50 da tarde 0 comentários
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A dor de uma lágrima
O Fim da História
No silêncio há uma dor cujo grito pungente apregoa laconicamente o fim da história.
Curioso. De facto, a melhor maneira de começar é pelo fim da história, pois este é um registo sobre o fim do amor e sobre a vida, que mais não é do que uma passiva caminhada rumo à morte.
Eis o medo que todos temem e que enche de pânico o mais profundo dos sonhos: a total perda de significação e com ela a perda da razão de viver. – Abram alas para a morte, apregoa o barqueiro.
Abram alas para a morte.
Da resoluta decisão de nunca mais se apaixonar, o tempo se encarregou de o fazer esquecer. Tem destas coisas a vida: por mais que pugnemos existe sempre uma barreira que ostensivamente se orgulha de nos recordar a nossa impotência perante os mistérios mais intangíveis.
Foi assim que aconteceu. Aquilo que ele julgava definitivamente morto em si renasceu para de novo o dilacerar, quais hárpias prontas a arrebatar mais uma alma. Sozinho assistiu novamente ao despontar do Amor e mais uma vez se viu loucamente possesso. E aquela que parecia ser apenas mais uma estação, cedo se revelou solene assassina à procura da sua última vitima.
Abram alas para a morte.
Por Unknown às 12:45 da tarde 0 comentários
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sexta-feira, junho 16, 2006
By William Faulkner

William Faulkner, discurso do prémio Nobel da literatura de 1949
Por Unknown às 4:43 da tarde 2 comentários
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domingo, maio 21, 2006
Dos macacos que fomos aos macacos que somos

Há, aqui pelo meio, grossa sabotagem, isso há – falta saber se por culpa de Deus se do Diabo. Quatro mil anos após o “Código de Susa" e quase três mil sobre Platão, Sócrates e Aristóteles, haver quem tome a sério o Durão Barroso, ou admita que o Santana Lopes alape o cu na cadeira presidencial de Belém é surpreendente! Como, aliás, o é achar graça à Teresa Guilherme, ouvir as imbecilidades dum Big Brother, bater palmas ao Baião, acreditar na Manuela Ferreira Leite ou no Paulo Portas e tomar à letra as charlas de Marcelo Rebelo de Sousa.
Pregaram-nos partida e não pequena, leitor; cortaram-nos as vazas e as asas. Porque, nesses gloriosos tempos do Hamurabi, era lícito julgar-se que o homem cedo se tornaria num arcanjo – senhor de nobres gostos e lúcidos saberes – e não no pobre macaco que hoje é, ou voltou a ser. Macaco a que só falta pôr novamente as mãos no chão, por coerência – o que, na certa, lhe traria vantagens para sobreviver como espécie. Assim, erecto e inepto, não vai longe.
Por Asno às 10:46 da manhã 3 comentários
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quinta-feira, maio 18, 2006
TRANSPARÊNCIA
Por Anónimo às 5:12 da tarde 1 comentários
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domingo, maio 14, 2006
O que é a verdade?
O que é a verdade? Será que a minha verdade é igual à tua? Ou não será a verdade um mero pressuposto que nós criamos acerca de algo...
Então onde reside a verdadeira verdade?
Umberto Eco, Pêndulo de Foucault:
«Onde li eu que no momento final, quando a vida, superfície sobre superfície, se incrustar de experiência, saberás tudo, o segredo, o poder e a glória, porque nasceste, porque estás a morrer, e como tudo poderia ser de outra maneira? És um sábio Mas a sabedoria maior, nesse momento, é saber que só o soubeste demasiado tarde. Compreende-se tudo quando não há mais nada para compreender.»
Por Unknown às 6:52 da tarde 3 comentários
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terça-feira, março 14, 2006
"Da Morte e Sobrevivência"
No dia em que Deus criou todas as coisas,
criou o Sol;
E o Sol nasce, põe-se e regressa de novo.
Criou a Lua,
E a Lua nasce, põe-se e regressa de novo.
Criou as Estrelas,
E as estrelas nascem, põem-se e regressam de novo.
Criou o Homem;
e o homem surge, aparece na terra e não regressa mais.
Por Anónimo às 4:22 da tarde 8 comentários
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