Ao fazer uma breve leitura da obra Morte e Sobrevivência de Max Scheler, deparei-me com um pequeno poema (de uma tribo do Nilo superior, os Dinka), que mostra o quão frágil é o nosso ser comparado com a esplendorosa e única criação de Deus (da qual fazemos também parte!).
No dia em que Deus criou todas as coisas,
criou o Sol;
E o Sol nasce, põe-se e regressa de novo.
Criou a Lua,
E a Lua nasce, põe-se e regressa de novo.
Criou as Estrelas,
E as estrelas nascem, põem-se e regressam de novo.
Criou o Homem;
e o homem surge, aparece na terra e não regressa mais.
8 comentários:
Ai_jazuza finalmente começas a dizer coisas de jeito!!!
Diz-me, na tua opinião porque é que o homem não aparece mais? Será que a morte de um homem significa realmente o seu fim... Existirá outra forma de vida? Ou então não será a sua memória e obra que deixou (ainda que mínima) uma forma de regresso?
ó egas, deixa-me por posts aqui também...please, deixa-me dar um cadito de seca ao ppl...vá lá...
Caro Becas...
Eu sei que o poema não é dele, mas foi ele quem colocou o post!!!
Leinad partilho totalmente o teu ponto de vista.
Julgo tal como tu que a memória se constitui como o único factor de imortalidade, uma expressão da metafísica do nosso ser...
Acredito também ser impossível a morte vencer... é que a memória existente não tem que ser formal. Existe em cada um de nós um passado inalienável, um traço dos primordios do tempo. A nossa herança genética, cultural ou social são uma forma de memória e a verdade é que até o mais insignificante dos homens acabou por dar um precioso contributo para essa herança.
Também tens razão quando dizes que a verdade absoluta nunca será possível, contudo a verdade é-o a partir do momento em que nós a aceitamos como tal... Daí que basta um único ente acreditar piamente na imortalidade do homem através da memória para que semelhante facto se constitue como realidade, ainda que fatalmente perene.
o egas para a censura é danado, és estilo alfrepidesco cumó outro...Que liberdade de pensamento defendes tu?
-É a de que só tu é que pensas não é?
Porque é que não apagas os meus comentários todos, já pensaste que tu podes não gostar de mim e as outras pessoas sim?
-És mau, és o meu não ser!
Eu sou eu próprio Becas...
E tu ainda não percebeste o que aqui se discute, assim como a sua finalidade. Quando o perceberes e deixares de dizer parvoíces eu deixo de apagar os teus coments
ó egas, toda a gente tá careca de saber disto...tu queres dizer mais bonito é? Pois protagonismo...Tà bem...Sabes com é do lado de là? E da reencarnação (disso inda és capaz de saber alguma coisa, inda andaste là naquele movimento que eu inda hoje estou a perceber o que era, o dos "não sei quê da esperança"...tristeza), para onde vamos? Como viémos aqui parar? Tens de me responder a estas questões, vá! Um homem tem sempre aquela insatisfação em relação ao conhecimento e á origem, logo, como arrogantemente falas, espero que me respondas a esta questões e sem demora, porque anda-me a dar o sono com este ranc e ranc...que patinanço, ou me dás respostas ou tenho de te sugeriri ir à covipneus
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