segunda-feira, abril 30, 2007
Rascunhos de Nîmes
Por Unknown às 11:00 da tarde 2 comentários
Marcadores: erasmus
sexta-feira, abril 27, 2007
Rascunhos de Marselha
Por Unknown às 12:10 da tarde 4 comentários
Marcadores: erasmus
quarta-feira, abril 25, 2007
terça-feira, abril 24, 2007
quarta-feira, abril 18, 2007
E Deus diz: toma lá uma pistola e vai matar uns quantos! (ou em memória das vítimas do massacre Virginia Tech)
Sim, para aqueles que não sabem, muitos americanos afirmam que possuir uma arma é um God given right (um direito concedido por Deus!). Pergunto-me: é de mim ou esta é uma afirmação um pouco paradoxa? E onde é que será que eu já ouvi palavras semelhantes? Ah, já sei: é uma expressão muito usada por terroristas e outros que tais para promover guerras e destruição. Pois, estão a pensar o mesmo que eu: vendo deste prisma se calhar até têm razão na sua afirmação. Logo, também não é de estranhar que situações como esta continuem a acontecer.
Já agora, veja-se por exemplo o significado de "domingo em família" para alguns americanos:
Por Unknown às 10:59 da manhã 1 comentários
Marcadores: isto só na américa
terça-feira, abril 17, 2007
E porque não um post sobre David Attenborough?
Por Unknown às 1:18 da tarde 0 comentários
Marcadores: earthlings, natureza
Uma chama de esperança num planeta em extinção
Tudo isto para dizer que acabei este fim-de-semana de ver a magnífica série da BBC Planet Earth, narrada, pois claro, pelo incontornável David. Mas Planet Earth não é apenas mais uma séries sobre o mundo natural. Planet Earth é a série, uma verdadeira ode à natureza. Além de imagens inéditas e nunca vistas Planet Earth é também única na forma inovadora como utiliza novas técnicas filmagem e abordagem ao mundo natural.
Planet Earth é ainda um repto para o futuro, um apelo à conservação e preservação, pois nesta série assistimos também à acelerada destruição da natureza, consequência da influência nefasta do homem.
Mas, para ser sincero, não há uma única palavra que eu possa dizer que seja capaz de substituir a experiência que é ver esta série, daí que fique por aqui...
P.S.2: Sr Shines obrigado pela prenda!
Por Unknown às 11:24 da manhã 0 comentários
Marcadores: cinema, earthlings, natureza
sábado, abril 14, 2007
Já cá canta!!!
Este livro, publicado pela HarperCollins Publishers (na sua versão original em inglês), é uma verdadeira pérola. Já dei uma olhadela e posso desde já afiançar que só as ilustrações de Alan Lee valem bem o valor pago!
Cheira-me que hoje alguém vai fazer serão de leitura, eh eh!!
Por Unknown às 8:24 da tarde 2 comentários
Marcadores: biblioteca
ABC do péssimo jornalismo
Não nego ser possível existirem no passado curricular de José Sócrates algumas confusões e trapalhadas. Mas mais ou menos dúbio, esse é um problema do foro particular do Primeiro-ministro, não uma questão de imperativo nacional. É certo que esta celeuma poderá minar a credibilidade pessoal de Sócrates, mas quem tem um passado isento de falhas? Se Sócrates é Primeiro-ministro é-o pelo seu trabalho político, não pela sua prestação enquanto engenheiro.
Mas este não é um post para defender Sócrates. Este é um post que pretende apontar os podres e a mediocridade d'algum jornalismo português. Com ou sem pressões uma coisa parece-me clara: alguém quer fragilizar a posição de Sócrates e com isso trazer instabilidade ao país. Será porque a instabilidade venderá mais jornais? Ou será que outros haverá que ganharão com essa instabilidade? E diga-se que também não é menos verdade que existem problemas bem mais prementes no país, mas alguém insiste em camuflar a verdade e entreter-nos com corriqueirices.
E os responsáveis por tudo isto? Os media! Fabricadores de notícias e opiniões. Influenciáveis. Corruptíveis. Sensacionalistas. Parciais.
E não haja dúvida que, diga o que disser José Manuel Fernandes, nesta salgalhada toda o Público está a ter um papel preponderante. Basta visitar a página on-line do Público para verificar isso mesmo (na últimas semanas não houve um único dia em que as habilitações de Sócrates não estivessem em destaque).
Agora que penso, talvez alguém esteja interessado em deitar abaixo o Governo... assim sendo é capaz de ser mais fácil alterar já a Constituição e em vez de eleições de 4 em 4 anos passávamos a fazer de 2 em 2. É que parece ser moda em Portugal nos últimos tempos...
Por Unknown às 2:03 da tarde 14 comentários
Marcadores: coisas de Portugal, PoLiTiKa
quinta-feira, abril 12, 2007
C
Por Unknown às 12:38 da tarde 4 comentários
Marcadores: abcedário
Um stradivarius solitário no metro
A experiência levou um Bell incógnito até à estação "L'Enfant Plaza" onde durante 43min executou algumas das maiores obras primas da música clássica ao som de um Stradivarius (o Gibson ex-Huberman) avaliado em 3,5 milhões de US Dólares. Durante esse tempo, Josh recolheu 32,17$US. 1097 pessoas passaram; apenas 7 pararam mais de 1min para apreciar. 7!!
Ali estava Bell, um artista que enche salas de espectáculo em todo o mundo, a ser pura e simplesmente ignorado. Como pode isto ser possível?
Claro que ninguém é obrigado a conhecer um grande interprete de música clássica, ainda para mais quando ele se faz passar por artista de rua; mas daí a ignorar completamente alguns dos maiores feitos da humanidade interpretados com semelhante virtuosismo e mestria?
E é aqui que surge o velho debate epistemológico sobre "o que é a Beleza?". Será um facto mensurável (Leibnitz), ou uma opinião/gosto (Hume)? Tal como Kant e o jornalista que escreveu o artigo, penso que a Beleza é um pouco de ambos, variável consoante o estado de espírito do observador. Daí que prefira pensar que naquele dia as pessoas estavam demasiado concentradas em chegar a horas ao trabalho.
Prefiro pensar isso à alternativa...
Tal como prefiro valorizar aqueles 7 para quem a beleza transcendeu.
A reportagem foi publicada no dia 8 de Abril com o título "Pearls before breakfast" (Pérolas antes do Pequeno-almoço) e pode ser lida integralmente aqui e o concerto ouvido aqui.
Por Unknown às 12:04 da tarde 7 comentários
Marcadores: Arte
terça-feira, abril 10, 2007
La France d'aujourd'hui... vachement préoccupant!
Voila comme le monde change...
Por Unknown às 11:18 da manhã 1 comentários
Le Pen sobre a igualdade (ironias!)
Non, nous ne voulons pas de la discrimination raciale de M. Sarkozy appelée pudiquement «positive» et qui consiste à donner plus de droits aux uns qu’aux autres sur le critère de l’origine ethnique.
Nous ne voulons pas non plus de la discrimination religieuse de M. de Villiers.
LA PREFERENCE NATIONALE
Nous considérons que si différence de traitement il doit y avoir, celle-ci doit se faire entre ceux qui sont français et ceux qui ne le sont pas, seule différence de traitement qui soit en même temps légitime, légale et morale.
Je réaffirme aujourd’hui que le Français, même SDF (sans domicile fixe), doit avoir plus de droits que l’étranger aussi brillant et sympathique soit-il car le grand-père du SDF est mort à Verdun pour défendre notre patrie, parce que, outre, être des citoyens, nous sommes des héritiers, héritiers d’un patrimoine immense, matériel, intellectuel, artistique, juridique, social, qui a été constitué, non par nous, mais, par au long des siècles, le travail, les efforts, les souffrances des générations qui nous ont précédés et que nous avons le devoir sacré de transmettre à nos enfants et à ceux qui naîtront d’eux.
Nous devons rendre aux Français leur privilège dans leur propre pays et ceci passe par la préférence nationale à l’emploi, au logement, aux aides sociales et familiales. Qu’une chose soit claire. Les Français sont chez eux en France, ils n’ont pas à s’en excuser.
Il faut, cela n’est que justice, qu’à compétence égale, les emplois notamment soient réservés prioritairement à nos compatriotes.
Il faut que les logements sociaux leur reviennent en priorité alors qu’aujourd’hui les critères purement sociaux donne l’exclusivité d’accès aux arrivants miséreux du monde entier.
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Não sei se é impressão minha mas parece-me que a verdadeira igualdade não existe nem no dicionário de Sarko nem no de Le Pen.
Só mais um pequeno aparte: não foram só os pais dos sem-abrigo (SDF) que perderam a vida em a defender as terras de França (A batalha de Verdun decorreu durante a Primeira Grande Guerra)... outros houve, entre os quais portugueses, ingleses, americanos... pretos, brancos, castanhos...
Mais pérolas disponíveis aqui.
Por Unknown às 10:51 da manhã 0 comentários
quinta-feira, abril 05, 2007
Pagar para respirar... por Inês Pedrosa
Os próprios doentes interiorizam esta fortíssima censura social, e não protestam: o corte dos benefícios fiscais para as pessoas com deficiência passou praticamente em silêncio, neste país onde a legislação europeia sobre barreiras arquitectónicas não é cumprida. Para extorquir mais dinheiro às pessoas com deficiência, o Estado deveria, no mínimo, oferecer-lhes condições de vida dignas - e a base dessa dignidade é o acesso igualitário ao espaço público. Portugal continua a esconder os seus deficientes - sabendo perfeitamente que entre eles estão alguns dos mais valorosos portugueses, medalhados, empreendedores, capazes de ir muito mais longe do que a maioria dos cidadãos ditos «normais», e sabendo também que este tipo de pessoas (orgulhosas, dinâmicas, vitoriosas) nunca se queixam nem aceitam mostrar-se como vítimas, pelo que se torna fácil tirar-lhes regalias ou sobrecarregá-las de dificuldades. Nada disto é novo - Portugal sempre enxotou os seus melhores, para as naus, para a cadeia ou para o exílio. Já o padre António Vieira, há quase quatro séculos, alertava para esta cegueira nacional - mas no país democrático e europeu em que é suposto vivermos ela torna-se afrontosa, e tão desesperada que chega a sacudir das cinzas o fantasma do tal ditador que nos convenceu a mantermo-nos pobrezinhos, lamurientos e resignados.
No combate ao défice, vale tudo - inclusive fazer com que as vítimas de agressão paguem a assistência médica, caso o agressor não se prontifique a fazê-lo. Se um cidadão recorrer às urgências hospitalares por maleita própria, paga apenas a taxa moderadora. Se for parar às mesmas urgências em consequência de uma sova dada por outrem, ou convence o seu agressor a pagar a despesa, ou paga ele mesmo o valor da consulta (que ultrapassa os cem euros). Ora, os agressores têm uma estranha tendência para desaparecerem depois da obra feita; não ficam para recolher os louros nem para pagar a continha do hospital. É a humildade lusitana. Com a altíssima conta-corrente de violência doméstica em vigor, das duas uma: ou as cidadãs pagam os tratamentos ( porque continuam a ser elas a liderar o top da violência doméstica, logo seguidas pelas crianças), ou desistem de se tratar. De uma forma ou de outra, o Estado arrecada - se não de imediato, pelo menos a médio prazo, com a morte das vítimas, que, sucessivamente espancadas e caladas, por certo não durarão até à pensão de reforma. Se isto não é um incentivo claro à ocultação da violência doméstica, não sei o que é. No Estado, em vez de estímulo e exemplo, encontra-se desprezo, deselegância e exploração dos mais fracos. Na semana em que se comemoraram os 50 anos da Europa Unida, o Presidente da República Portuguesa excluiu das celebrações o seu antecessor Mário Soares - apenas o homem que conduziu a integração europeia de Portugal, em tempos mais do que conturbados. Nesta mesma semana, visitei uma querida amiga de 80 e muitos anos na Casa do Artista, um sonho solidário tornado realidade pela entrega de Armando Cortez e Raul Solnado - o grande Solnado que, com outros artistas (como Manuela Maria e Carmen Dolores), todos os dias inventa formas de melhorar a qualidade de vida dos habitantes da excelentíssima Casa, com escassos financiamentos. Enquanto o Governo nos encandeia com Allgarves de futuro fausto e vai aumentando as contas de doentes e violentados, é na sociedade civil que encontramos alento para continuar a respirar em Portugal.
in Expresso
Por Unknown às 1:09 da tarde 0 comentários
Marcadores: coisas de Portugal
cartaz PNR... versão gato fedorento
Desde ontem, José Pinto Coelho, fundador e presidente do partido nacionalista, tem como companhia Ricardo de Araújo Pereira, Tiago Dores, Miguel Góis e José Diogo Quintela, que à semelhança de outros partidos políticos decidiram instalar um outdoor mesmo ao lado do cartaz do PNR, assumindo a sua oposição contra a mensagem xenófoba veiculada pelo PNR.
Por Unknown às 10:54 da manhã 0 comentários
segunda-feira, abril 02, 2007
O Paladino Anti-OTA
Só lamento que, num país populista onde a corrupção e o "amiguismo" imperam, o seu grito de revolta anti-OTA acabe por não fazer diferença alguma.
Por Unknown às 11:39 da manhã 1 comentários