terça-feira, março 14, 2006

"Da Morte e Sobrevivência"

Ao fazer uma breve leitura da obra Morte e Sobrevivência de Max Scheler, deparei-me com um pequeno poema (de uma tribo do Nilo superior, os Dinka), que mostra o quão frágil é o nosso ser comparado com a esplendorosa e única criação de Deus (da qual fazemos também parte!).

No dia em que Deus criou todas as coisas,
criou o Sol;
E o Sol nasce, põe-se e regressa de novo.
Criou a Lua,
E a Lua nasce, põe-se e regressa de novo.
Criou as Estrelas,
E as estrelas nascem, põem-se e regressam de novo.
Criou o Homem;
e o homem surge, aparece na terra e não regressa mais.

8 comentários:

Unknown disse...

Ai_jazuza finalmente começas a dizer coisas de jeito!!!

Diz-me, na tua opinião porque é que o homem não aparece mais? Será que a morte de um homem significa realmente o seu fim... Existirá outra forma de vida? Ou então não será a sua memória e obra que deixou (ainda que mínima) uma forma de regresso?

Anónimo disse...

ó egas, deixa-me por posts aqui também...please, deixa-me dar um cadito de seca ao ppl...vá lá...

Anónimo disse...
Este comentário foi removido por um gestor do blogue.
Unknown disse...

Caro Becas...

Eu sei que o poema não é dele, mas foi ele quem colocou o post!!!

Leinad partilho totalmente o teu ponto de vista.

Julgo tal como tu que a memória se constitui como o único factor de imortalidade, uma expressão da metafísica do nosso ser...

Acredito também ser impossível a morte vencer... é que a memória existente não tem que ser formal. Existe em cada um de nós um passado inalienável, um traço dos primordios do tempo. A nossa herança genética, cultural ou social são uma forma de memória e a verdade é que até o mais insignificante dos homens acabou por dar um precioso contributo para essa herança.

Também tens razão quando dizes que a verdade absoluta nunca será possível, contudo a verdade é-o a partir do momento em que nós a aceitamos como tal... Daí que basta um único ente acreditar piamente na imortalidade do homem através da memória para que semelhante facto se constitue como realidade, ainda que fatalmente perene.

Anónimo disse...
Este comentário foi removido por um gestor do blogue.
Anónimo disse...

o egas para a censura é danado, és estilo alfrepidesco cumó outro...Que liberdade de pensamento defendes tu?
-É a de que só tu é que pensas não é?
Porque é que não apagas os meus comentários todos, já pensaste que tu podes não gostar de mim e as outras pessoas sim?
-És mau, és o meu não ser!

Unknown disse...

Eu sou eu próprio Becas...

E tu ainda não percebeste o que aqui se discute, assim como a sua finalidade. Quando o perceberes e deixares de dizer parvoíces eu deixo de apagar os teus coments

Anónimo disse...

ó egas, toda a gente tá careca de saber disto...tu queres dizer mais bonito é? Pois protagonismo...Tà bem...Sabes com é do lado de là? E da reencarnação (disso inda és capaz de saber alguma coisa, inda andaste là naquele movimento que eu inda hoje estou a perceber o que era, o dos "não sei quê da esperança"...tristeza), para onde vamos? Como viémos aqui parar? Tens de me responder a estas questões, vá! Um homem tem sempre aquela insatisfação em relação ao conhecimento e á origem, logo, como arrogantemente falas, espero que me respondas a esta questões e sem demora, porque anda-me a dar o sono com este ranc e ranc...que patinanço, ou me dás respostas ou tenho de te sugeriri ir à covipneus