quinta-feira, julho 30, 2009

O vento levou todas as minhas palavras.

sábado, julho 25, 2009

abençoadas 6 ferroadelas

Poucas coisas se colhem sem esforço (neste caso esforço e dor multiplicada por 6).
Mas que vale a pena, vale: mmmmmmmmmm que delícia! ........
..... alguém quer?!

sexta-feira, julho 24, 2009

não sei...

... mas dá-me a impressão que falta fazer qualquer coisa.

segunda-feira, julho 20, 2009

Moon walkers

"That's one small step for man, one giant leap for Mankind".

Cepticismos à parte, julgo que a mera possibilidade de uma estadia humana na Lua é motivo mais que suficiente para nos fazer ambicionar qualquer coisa de extraordinário, algo que extravase este mundo. Constitui, pelo menos, a matéria com que se constroem Sonhos.

Caso a história não seja bem assim, então que se comemorem os 40 anos de Moonhead dos Pink Floyd e todos os outros sonhos que se construíram desde o dia em que Armstrong deu um salto de gigante.



Eu, pessoalmente, comemoro ambos os feitos: o dos Pink Floyd e o de Armstrong.

sábado, julho 18, 2009

o camaleão

É peixe.
É gato.
É peixe-gato.

Animal que não conheço.
Animal que desconheço.
Pergunta miau.
Responde gluglu.

É gato.
É peixe.
É gato-peixe.

sexta-feira, julho 17, 2009

Resultados da sondagem

(aberto a discussão e opiniões)

Aqui ficam os meus agradecimentos a todos quantos votaram, incluindo o menino do voto horrível. Saíste-me uma rica peça: com amigos assim... LOL

domingo, julho 12, 2009

cats

Não 1, não 2, não 3 .... mas 10!
O que fazer com tanto gato?
- Talvez um musical.


sexta-feira, julho 10, 2009

icarus

Fly: how should it feel?

The Auteurs: cinemateca online

"The Auteurs is not just about discovering wonderful new cinema or classic masterpieces. It’s also about discussing and sharing wonderful films…"

The Auteurs é um projecto que pretende funcionar como um espaço de discussão e de divulgação de cinema. Pode dizer-se, pois, que é uma cinemateca online, com um catálogo que inclui blockbuster´s, clássicos intemporais e raridades que foram propositadamente restauradas para este projecto.

E que catálogo, diga-se. Bastou-me uma breve passagem para encontrar vários filmes que sempre quis ver mas que nunca consegui, seja pela falta de oportunidade ou por nunca os ter encontrado. E o facto de Martin Scorsese ser um dos mentores do projecto, só ajudou a aumentar o meu entusiasmo.

P.S. Afonso, não te desgraces.

Louder than hell #1

Eagles of Death Metal - I Want You So Hard (Boy's Bad News)
Feat. Jack Black and Dave Grohl


quinta-feira, julho 09, 2009

A prenda da Alexandra

terça-feira, julho 07, 2009

Nei ho ma, Macau? (你 好 嗎, 澳 門?)

Corria o ano de 1999 quando por mero acaso decidi concorrer ao IX Concurso Nacional de Jornalismo Juvenil, promovido pela Comissão Nacional dos Descobrimentos Portugueses (extinta por Decreto-Lei em 2002). O tema desse ano era "A chegada dos Portugueses à China e a Fundação de Macau". Ainda hoje não sei como ganhei: acabei de reler o texto e não posso deixar de o sentir como bastante fraquinho. Já para não falar da recorrente anteposição do adjectivo. Mas, vendo bem, para um puto de 14 anitos até nem está nada mal.

Pergunto-me, também, quem raio usa como pseudónimo algo como "Lives"? O regulamento exigia que escrevessemos sob a égide de um pseudónimo e eu escolho um completamente estúpido. Sem comentários.

Bem, o que é facto é que lá fui, durante 9 dias, até Macau, Hong Kong e China. E só para que fiquem ainda mais invejosos, tudo em hotéis e restaurantes de 5 estrelas.

Finalmente, a pedido de algumas almas, aqui fica o dito texto, bem como algumas fotografias.


A Chegada dos Portugueses à China e a Fundação de Macau
Depois da morte da esposa o Ti Manel tornara-se melancólico. A alegria contagiante que ele transmitia era águas passadas. Até as histórias que a rapaziada gostava tanto de ouvir tinham perdido o brio. Mesmo assim, todos os dias, depois das aulas, íamos ter com ele para ouvirmos mais uma dos seus contos de encantar. Ainda me lembro bem daqueles velhos tempos, em que, com um suplicante olhar, pedíamos que nos contasse uma história: "- Conte-nos uma história Ti Manel". Ele largava o que estava a fazer e sentava-se no rústico banco de cortiça, que estava no centro do pátio, debaixo da velha oliveira. Ninguém tinha coragem de o interromper enquanto falava; e quando o burburinho acalmava, ele começava:

"- Era uma vez ...
- ... Um jovem aventureiro que, como outros do seu tempo decidira largar a casa paterna e rumar ao Oriente à procura de riquezas, quem sabe, de glórias. Seu nome era João. Era um Luso com ânsia de conquistas. Após venturosa jornada encontrou-se nas terras orientais, encontrou-se num mundo afortunado! Animais de muitas cores e feitios e flores tão variadas que tornavam o ambiente paradisíaco. Tantas belezas embeveceram-no, tantas riquezas seduziram-no!... Com o tempo, tornou-se num afamado mercador. Em troca das bugigangas europeias recebia as maiores riquezas que o mundo alguma vez vira. Eram naus de cravo e canela, ouro e marfim ... Obteve completo controlo da navegação no Incógnito e de alguns pontos estratégicos em terra. Os principais centros de comércio foram conquistados por ele. Tudo lhe corria favoravelmente. Aos poucos os seus sonhos iam-se concretizando.

Só que um dia, enquanto navegava pelo mar de Malaca com um carregamento de boas especiarias, desceu sobre a sua armada súbita procela. A espuma deixou de sorrir, o mar viu-se sem a sua luxúria azul. As naus em vão tentavam lavrar as truculentas águas. Das lúgrubes nuvens choviam relâmpagos encolerizados que rasgavam os celestiais véus. Temerosos trovões ecoavam pelos ares, fazendo-os estremecer. A dama de preto, com sua foice na mão, bem esperou por eles. Esperou, esperou, mas deles nada conseguiu. A vontade de viver era grande! Os nautas debatiam-se corajosamente com as águas furiosas que violentamente os sacudiam. Oraram aos céus, mas nada. Os ventos lutavam impetuosamente, as águas rugiam medonhas. E nisto andaram cinco dias ... depois, veio a bonança. Durante esses dias escuros como breu, uma embarcação perdeu-se, outra ficou com o mastro principal pela metade. Apenas uma nave se mantinha inteiramente viva. Estavam perdidos no grande oceano, como agulha no palheiro. Estavam ao sabor da maré, os errantes peregrinos. Os dias passavam e as esperanças iam fenecendo. Mas, semanas depois, enxergaram, ao longe, a tão desejada terra. Os olhos encheram-se de ledas lágrimas: todos se abraçavam calorosamente. Deus era louvado com harmoniosos cânticos. Como a penumbra já começara a baixar decidiram esperar pelo dia seguinte para desembarcarem. No crepúsculo da manhã já eles andavam numa grande azáfama, prepararando a ida a terra. Mal o baço nevoeiro se desvaneceu, rumaram à praia sob o comando do valoroso João. Ao pisarem as granuladas areias sentiram o suave aroma da natureza, que lhes trouxe belas recordações. Mas, subitamente, começaram a surgir da densa ramagem gentes atónitas. A sua feição era amarela, os seus olhos em bico. As crianças tocavam-nos curiosamente e quando os nautas se mexiam corriam a esconder-se atrás dos adultos. Eram muito semelhantes aos habitantes de Malaca contudo, muito mais hospitaleiros. Só depois de os alimentarem e de os vestirem com roupas lavadas, é que os deixaram esboçar umas palavras, mas em vão: nada percebiam do que os lusitanos diziam e estes muito menos os entendiam. No entanto, passados dias, os gestos trouxeram o entendimento e a amizade. A vontade de partir era pouca. Tinham criado afeição por aquele local utópico. A hora do adeus foi sentida por todos, mas João prometera a si próprio que voltaria. Partiram para sul, segundo indicações dadas pelos indígenas. Levavam consigo tecidos de rara beleza, feitos com a seda mais pura e as famosas porcelanas chinesas. Semanas depois, graças à ajuda de favoráveis ventos encontravam-se já em Malaca. O espanto foi geral, pois ninguém esperava voltar a vê-los. A estadia, porém, não iria ser prolongada. Depois de comunicar ao vice-rei - D. Afonso de Albuquerque - as suas intenções, João partiu com nova e reforçada armada. Aventurou-se de novo nas terras da seda, prosseguindo a expansão do Império para o extremo oriente. Levou consigo mercadores e missionários e, aos poucos, foi conquistando terras aos orientais: Lampacau, Liampó e ... Macau. Aí fundou feitorias e missões. Mas como as civilizações asiáticas eram antigas e desenvolvidas, com raízes culturais, artísticas e religiosas muito profundas, não bastava conquista-los pela força, era necessário negociar. O diálogo trouxe a João inigualáveis riquezas. Toda a gente admirava a sua alma de mercador. Aos poucos, as influências europeias foram entrando. Macau tornou-se na mais próspera feitoria Lusitana na China e mantém-se, desde então, sob a Administração Portuguesa."

As palmas bailavam nas costas do vento naquele ledo entardecer. Ti Manel nunca se tinha esmerado tanto a contar uma história. Ainda hoje sinto o meu coração pular quando relembro esse dia.

A 31 de Dezembro de 1999 Macau deixa de estar sob a administração portuguesa, mas João vai ficar no oriente com a sua cultura, os seus costumes, o seu espírito aventureiro, a sua língua.

sábado, julho 04, 2009

Eu quero uma carrinha assim!

Há coisas que só vendo para crer. E o Top Gear está cheio delas:



O raio da carrinha é imortal. Tem que ser. Parece-me ser clara a necessidade de redefinir todo conceito de resistência. Pergunto-me qual seria o seu desempenho contra um comboio?!

(Shines, só tu para me introduzires a estes programas alucinados. E como se não bastasse passa-se em Bristol.)

Ainda na arena

E se o gesto de Manuel Pinho merece uma condenação tão veemente, então o que dizer da atitude do deputado do PSD, José Eduardo Martins, que no passado mês de Abril insultou o colega parlamentar do PS (Afonso Candal) com um vigoroso: "vai para o caralho".

Diga-se também que a conversa não ficou por aí, pois José Eduardo Martins rematou ainda um: "Se queres falar assim comigo falamos lá fora".

Ora, o que é facto é que sobre isto não ouvi nada da boca do Sr. Presidente da República. E entretanto o dito cujo por lá continua, dando largas à sua verborreia.

sexta-feira, julho 03, 2009

Iniciação ao toureio

Reconheço a incorrecção do gesto de Manuel Pinho. Mas não condeno, pois para falar do gesto há também que falar do debate que estava a ocorrer, nomeadamente da prestação do deputado Bernardino Soares. Porém, como de costume, a imprensa limitou-se a destacar o gesto e a oposição, que tantas vezes alberga atitudes bem mais condenáveis, rapidamente aproveitou a deixa para demonizar o ex-ministro. E em Manuel Pinho, ao demitir-se, eu vi a ombridade que outros não ousaram ter.

Tenho para comigo que Manuel Pinho foi um bom Ministro da Economia e Inovação, donde destacaria, entre outras, as políticas de promoção do País, o Magalhães e o incentivo à criatividade e inovação. Porém, encabeçando-se uma pasta bastante difícil, são muitos os problemas com que nos deparamos, e responsabilizar o ex-ministro pelos revezes da Economia Nacional é um erro e claramente um acto de má fé.

Termino com as palavras de Ferreira Fernandes na edição do DN de hoje:
"Manuel Pinho, fecundou, fez, arranjou trabalho para os mineiros. Mas o país, pouco dado à mitologia egípcia, não entendeu."

quarta-feira, julho 01, 2009

Ceder à tentação acarreta consequências

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