sábado, maio 11, 2013

Conversas vadias com Agostinho da Silva

sexta-feira, março 08, 2013

Obrigado Google

Obrigado Goggle Maps pelo magnífico street view de Casegas. Infelizmente apenas da rua principal que percorre a aldeia, mas já ajuda a matar saudades!




terça-feira, março 05, 2013

Writing mode / Modo escrita


domingo, janeiro 13, 2013

"Three movies of people walking to a fucking volcano."


quarta-feira, dezembro 12, 2012

Looks like a challenge


quarta-feira, dezembro 05, 2012

Faleceu o Igor

Hoje. Soube-o via Facebook. Uma mensagem do Luís: faleceu o nosso amigo Igor. Tinha apenas 27.

Vimo-nos pela última vez há pouco mais dum ano. Uma tarde de amena cavaqueira em pleno Chiado, Pessoa por companhia. Era dia de Benfica. Jogávamos contra o "Naite". Empate. Falámos do futuro, da nossa Beira vetada ao abandono, dos tempos de camaradagem no Seminário. E que bons tempos esses foram. Lembro as nossas aventuras, para sempre recordarei o contraste entre o dinamismo do teu espírito e a serenidade da tua personalidade. Mais recentemente, lembro-me de começar a comprar o Sol. Eu, que sempre fui um homem do Expresso (claramente melhor jornal!), comecei a ler os devaneios do Arquitecto Saraiva só porque o amigo também escrevia por lá.

Caro Igor, sei que merecias melhor epitáfio mas faltando o talento por aqui me fico. Um grande abraço. R.I.P.

Esta é para a viagem:



quarta-feira, outubro 31, 2012

It is time


Movember charity, the perfect excuse to grow that moustache you always dreamed of.

sexta-feira, outubro 12, 2012

that very awkward moment...


That awkward moment when you say to your boss "I don't think you're reading enough Nature Medicine papers" and everyone around you looks shocked and in disbelief.
"WOOOOOOOOOOW. Whaaaaaat?!"
"OMG, I can't believe what he just said"
"... Is this really happening?"

quarta-feira, outubro 03, 2012

"Só há uma bola e eles têm-na durante 3/4 da partida"

Claro que me envergonha ver o Benfica ser cilindrado em campo pelo Barcelona. Sobretudo num campo onde o Barcelona nunca tinha ganho. Mas a verdade é que há muito que este Benfica não é o Benfica de Eriksson (muito menos o de Coluna, Eusébio e companhia!) e este Barcelona é tão somente a melhor equipa do mundo na actualidade, quiçá de sempre.

Falamos ainda de equipas que competem em campeonatos muito diferentes, com orçamentos a fazerem lembrar as diferenças entre David e Golias. E embora na Bíblia David tenha saído vencedor, no livro da vida real só muito dificilmente conseguiria ele levar Golias de vencida. Nem mesmo com Jesus do nosso lado...

Podíamos ter feito mais?! Talvez... Um pouco mais de garra nunca ficou mal a ninguém. Mas se formos bem a ver, o Benfica chegou ao final da partida com o mesmo tipo de estatísticas que o Real normalmente consegue contra este Barcelona. E como bem disse Aimar: "É complicado jogar com o Barcelona. Só há uma bola e eles têm-na durante três quartos da partida."

E por uma vez dou razão a Jesus: "eles não falham uma recepção, e não é um ou outro, são todos! E depois têm um extra-terrestre que faz o resto". Um extra-terrestre que, por acaso, nem se viu muito durante o jogo mas que quando apareceu fez 2 passes para golo.



Destaque ainda para: 
+ Matic: um bom jogo defensivamente e também na posse de bola quando para isso teve oportunidade.
+ Gaitan: foi o da champions dos grandes jogos; podia ser um dos melhores, mas jogando de quando em quando nunca passará do estatuto de jogador razoável.
+ Melgarejo: inexistente ofensivamente, mas tem claramente melhorado nas tarefas defensivas, ao ponto de conseguir segurar a barraca contra este Barcelona.
- Carlos Martins: onde raio se meteu o Martins da pré-época?!
- Bruno César: ainda estou para perceber se jogou ou não

domingo, setembro 30, 2012

O que Churchill diria....




Penso que está tudo dito sobre o quão surreal Portugal se tornou quando ao lado dum professor rígido que ameaça reprovar tudo e todos se senta o ministro das equivalências [link]. 
E se Churchill fosse o presidente da CIP talvez tivéssemos a resposta que António Borges de facto merecia, em vez do pedido de desculpas clamado por António Saraiva [link], 

"Para que António Borges me chumbasse, eu teria que estar inscrito à sua cadeira. E felizmente ainda não sou assim tão estúpido."
W. Churchill

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Actualização: Ainda sobre este fait divers, aproveito para recomendar a leitura das Mentiras de Borges [link].

terça-feira, setembro 18, 2012

Entretanto na champions...

o Zenit, esse colosso europeu, acaba de levar 3 secos do Málaga. O Witsel nem cheirou a relva. E um tal de Saviola que não servia para o Benfica, marca golos no Málaga. Mas pronto, o Lima é que é bom.

quarta-feira, setembro 12, 2012

Vamos lá falar em bom português, que é para ver se nos entendemos.

Via Vasco Mendonça: 

"Acabei de ouvir Miguel Relvas dizer, com o seu já habitual ar de sabujo, que o apoio aos mais desfavorecidos é uma preocupação permanente deste Governo. Perante a impossibilidade de ser ouvido por esta gente, perante esta espécie de surdez desprovida de qualquer noção de civilidade no serviço prestado ao país, vou escrever como se eles não nos estivessem a ouvir.

Que país é este que aceita que um bando de filhos da puta confisque impunemente o resultado do trabalho de milhões de pessoas? Quão insensível é preciso um bando de filhos da puta ser para anunciar ao país uma redução do salário mínimo? Eu sei que muita gente sente já ter assistido a isto antes, mas este não é um bando de filhos da puta qualquer. É uma espécie refinada de filho da puta, tão perigosa pela sua ignorância quanto pela capacidade inesgotável de mandar um país inteiro para o caralho que o foda. Bem sei que é um bando de filhos da puta com maioria absoluta. Infelizmente, demasiados eleitores desconheciam, à data das eleições, que estavam a mandatar um bando de filhos da puta com tão especial vocação para foder o mexilhão. Quiseram acreditar que este não era um bando de filhos da puta. Infelizmente, jamais imaginaram que este viesse a tornar-se o maior bando de filhos da puta que o país já viu no poder, e a mais séria ameaça ao modo de vida de todos os que diplomaticamente têm aceitado a pior forma de governo, salvo todas as outras.

Está ali um bandalho dum funcionário descansado na televisão a dizer-me que as empresas são locais de cooperação entre patrões, empregados e a cona da mãe dele. Amigo: locais de cooperação o caralho que ta foda. Este pulha dum cabrão, que nunca trabalhou numa puta duma empresa na vida, assim como a maioria destes inefáveis cabrões, que eu podia alegar não terem outro nome, não fosse o facto de já os ter apresentado como filhos da puta, mas dizia eu, este filho da puta, bandalho e pulha dum cabrão, sobejamente merecedor de todos os insultos que me forem ocorrendo, diz-me que a empresa é um local de cooperação. As empresas, cabrão desumano, são locais onde as pessoas convivem de forma mais ou menos saudável com um modo de vida/ocupação de tempo que, de forma mais ou menos saudável, aceitam ao longo de parte das suas vidas. Então explica-me lá, ó javali cagado pela arca, em que é que uma empresa é um local de cooperação, e não uma desesperada forma de prisão, quando um bando de filhos da puta destrói qualquer possibilidade de as pessoas terem uma remota esperança de construir algo edificante a que possam chamar vida, esperar que esta subsista, se mantenha e evolua positivamente sem a ajuda, mas especialmente sem a constante sabotagem, de um bando de filhos da puta. Se o referido bando de filhos da puta nos estivesse a ouvir, ouvir-se-ia por esta altura um deles dizer, de forma inacreditavelmente ponderada, dotado da mais fina filha-da-putice - que este bando de filhos da puta confunde com elevação, humanidade, sentido de estado e afins – diria que eu, e vocês todos, passámos estes anos todos a viver acima das possibilidades.

Mas quais anos, meu filho da puta? E quais possibilidades? Trabalho que nem um cão há 6 anos, a tempo inteiro mais as horas todas que não me pagaram, e o número de reduções salariais que tive, impostas por este bando de filhos da puta, é já próximo do número de empregos que tive na minha ainda curta carreira. Comprei um carro em segunda mão, uma mota para poupar no que não podia gastar com o carro, e vou jantar fora e ao cinema. Comprei uns discos, uns livros, fiz meia dúzia de viagens baratas, comprei uns móveis do Ikea e, durante o processo, paguei uma renda e uma catrefada de impostos. Vá lá, tentei ser feliz sem pedir ajuda a ninguém nem ir preso. Aceitei o mais serenamente que pude as regras do jogo, isto é, trabalho, trabalho e trabalho para usufruir do resto e conservar, em doses iguais, a saúde mental e a ambição, a primeira das quais começa a desvanecer-se, como se lê. E, no final de uma semana de 60 horas de trabalho que aceitei de bom grado por considerar justa e saudável a "relação de cooperação" mantida com quem me paga, ligo a rádio e é-me anunciada, por um filho da puta de currículo construído a favores, é-me anunciada a ideia peregrina com que este bando de filhos da puta, sem critério nem humanidade, resolveu premiar um país inteiro, que na sua maioria vive em muito piores condições do que eu.

Reduzir o salário mínimo? Aumentar ainda mais a precariedade de quem trabalha a recibos verdes? Transferir uma soma obscena de dinheiro dos trabalhadores para as empresas num país com clivagens sociais e económicas absolutamente trágicas, numa esperança infundada de que isso promova emprego? Isto já não cabe na cabeça de ninguém, e há um bom motivo para existir hoje uma impensável maioria que vai de António Nogueira Leite a Bagão Félix, passando pelos 4 sem abrigo que contei de casa até ao trabalho, mais as lojas falidas. Não é simbolismo nem retórica nem injustiça poética: isto é a vida, conforme ditada por um bando de filhos da puta, a abater-se sobre um país inteiro, dia após dia, cêntimo após cêntimo, impossibilidade após impossibilidade. Haverá um pingo de decência nestas cabeças? Milhões de vozes manifestam em uníssono a vontade literal de esganar estes filhos da puta, ao mesmo tempo que consideram, infelizes, a hipótese de fugir do seu próprio país, e estes filhos da puta aparentam não sentir nada. Foda-se, reduzir o salário mínimo. Há gente que merece o pior de nós. E é assustador que aí se inclua o Governo do meu país."

sábado, agosto 11, 2012

A true golden brown

sábado, julho 28, 2012

K



Photos taken form the ISS compiled by Knate Myers
Sunshine (Adagio In D Minor) by John Murphy

quinta-feira, julho 19, 2012

Inveja, muita inveja.

"Eu estive com a camisola do Benfica vestida, no Estádio da Luz, a jogar na equipa do Benfica. Portanto, o que eu tinha para fazer neste planeta está feito. A partir daqui a minha vida é sempre a descer."

quarta-feira, julho 18, 2012

Mantorras


Pedro Manuel Torres foi mística quando esta não passava duma sombra do passado; ídolo no Benfica do entra e sai de jogadores; lenda na época do futebol-comércio. Pedro Manuel Torres é Mantorras.

Mantorras promessa. Mantorras coxo. Mantorras alegria do meu povo. Todo ele teimosia, persistência, garra, sofrimento. Dono de um talento sem igual, nos seus pés a bola era poesia.  Mas tal como uma estrela cadente, também o seu brilho foi fugaz. Ainda assim uma estrela, o nosso Pedro que nunca desistiu de lutar contra o joelho fatídico que cedo o massacrou.

E Mantorras, mais que tudo, tinha um dom: o de galvanizar. Com ele em campo a equipa transfigurava-se. O público rejubilava. Desde o arrepiante bruaáa que antecedia a sua entrada em campo até à explosão de júbilo no momento em que o menino-milagre deixava o guarda-redes para trás e “goloooooooooooo”.

Mantorras foi o meu Eusébio. E logo à noite, quando pela última vez pisar o relvado da Luz, é deixá-lo jogar...

sexta-feira, junho 15, 2012

My take on PROMETHEUS

According to Ridley Scott, Prometheus is not supposed to be a prequel to Alien. However, if it wasn’t for that inspiration – which goes from H.R. Giger designs, to the tough female heroine and the creepy humanoid-robot with questionable motives – Prometheus would be an average film, if not bad. And I must say my first impression was indeed bad; albeit I now attribute that initial disappointment to the failed high expectations the trailers created and as well my lack of love for the imax 3D experience. As I see it, 3D is used to overwhelm the sight so you miss the sloppy details. 

But yes, the visuals are stunning; Michael Fassbender is once again superb (when it comes to dark deranged characters the man has a gift!); and Naomi Rapace, not being Ripley/Weaver, is still interesting. Unfortunately that’s basically it, because what we get is a horror sci-fi that lacks the wonder, darkness, visceral commotion and dramatic pacing that made of Alien and Aliens such great films. Including such features as the stock of disposable characters, mostly shallow and with obvious dialogue; the heroic captain, unaware of what is going on in his spaceship during the whole time but still voluntary to give is life easily away when asked; and a robotic Charlize Theron, probably there because the movie really really really needed a good-looking blond to suffer a stupid death (next time try moving to the side). The result is a confusing story that makes up for in silliness what lacks in substance.


Back to Alien and Aliens, the beauty of it is that both films are able to stand on their own even if you haven’t figured everything out. Prometheus, on the other side leaves you with more questions than answers (possible sequel to the prequel?). Being the first: “Is Ridley Scott a scientologist?”. Because the plot just does not make sense. Yes, Science Fiction is fiction; but to achieve in science fiction, a certain degree of reason and plausibility are required. In Prometheus, Scott dwells the concept of intelligent design, mixing creationism (religion) and scientology (more religion) with evolution (yes, at some point someone actually managed to say the name Darwin) in a way that all ends up sounding terribly phony. As such, instead of the touted genre-defining masterpiece we ended up with a completely unoriginal mash-up of other movies and philosophies. 

And this gets me to where this all started… the people behind the camera. The first thing we do when discussing films is talk about the actors and directors, to the point that we usually end up giving all the credits to the directors. And if that is true in some cases - of which Stanley Kubrick, John Carpenter and Wes Anderson are good examples, when it comes to Ridley Scott allow me to doubt. Ridley Scott is the man who brought us Alien and Blade Runner but also Kingdom of Heaven, Robin Hood and G.I. Jane; and even agreeing they all share the same visual prowess characteristic to Scott, any self-respecting fan must concur that while the first are genre-defining masterpieces that influenced filmmaking hereafter, the later stand between the meager and plain terrible. What parts Blade Runner and Alien from G.I. Jane, then? – The script, I say. The success of Ridley Scott’s films has always hinged on the quality of the scripts and his screenwriters. Blade Runner is loosely based on the great novel “Do Androids Dream of Electric Sheep” from one of the best sci-fi writers ever - Philip K. Dick. As for Alien, well… Alien is all over Dan O’Bannon. To be even more accurate, Alien is the child of one of the greatest movies never made: Alejandro Jodorowsky’s Dune. In 1974, the avant-gard Chilean filmmaker assembled a creative team of artists such as Jean Giraud (aka Moebius), H.R.Giger, Chris Foss and Dan O’Bannon and set about to write the screenplay adaptation of Frank Herbet’s classic sci-fi novel. However, after a couple of years, the major studios lost the interest and the project was shut down after running out of money, leaving Jodorowsky and O’Bannon in the bankruptcy. Fortunately not all was lost and a raged O’Bannon, fueled by Giger’s biomechanical dark imagery and sexually explicit art, revenged by writing the script that would become Alien. 

And what about Prometheus? Well, Prometheus comes to us from Jon Spaihts and Damon Lindelof’s hands. The same guys who wrote The Darkest Hour and Cowboys & Aliens, respectively. I believe that says it all.

Final note: 5 out of 10. 

quarta-feira, maio 23, 2012

O Troca-Tintas

"Estão cinco médios que nos têm acompanhado. Ele é um jogador que tem valor, mas que não cabe neste grupo." 
Declarações de Paulo Bento sobre Hugo Viana
aquando da convocatória para o Euro2012

Entretanto o Carlos Martins lesiona-se e o Hugo Viana, mesmo não tendo acompanhado a qualificação, parece que já cabe. A este ritmo o Bosingwa ainda terá que levantar o rabo do sofá. 

segunda-feira, maio 14, 2012

"In the middle of most nights, when I can't sleep I replay you"
Last Night [2010]

sexta-feira, maio 11, 2012

A malta dos rankings

Chegou-me agora ao conhecimento que em 2007 a Covilhã ficou classificada em 15º lugar num estudo realizado pelo Expresso sobre as melhores cidades portuguesas para se viver. Segundo o mesmo, a Covilhã não só ficou à frente de Castelo Branco no ranking como também se destacou em vários dos 20 parâmetros analisados. Ver link1link2 e link3


Ora parecendo-me este resultado extremamente bizarro, diria até hilariante, fui analisar os 20 parâmetros em questão e cheguei à conclusão que esta malta dos rankings é, no fundo, uma grande cambada de tótós. Se não vejamos:
- Oferta Cultural: qual oferta? a não ser que Toni Carreira seja cultura.
- Qualidade Urbanística: LOL.
- Equipamentos Sociais: razoável.
- Estacionamento: há excesso de oferta, pelo que não admira que estejam agradados.
- Alojamento Turístico: concordo (efeito Serra da Estrela).
- Equipamentos Desportivos: devem estar a falar daquele complexo desportivo que por lá está às moscas.
- Qualidade dos Espaços Verdes: e quantidade?
- Sinalética: de facto, placas com o nome Carlos Pinto é o que não falta.
- Capacidade de Atracção Estudantil: pouco vêm a Covilhã como uma primeira opção.
- Qualidade dos Espaços Públicos: há para todos os gostos. Depende dos espaços.
- Restauração: nunca mais foi a mesma desde que fecharam o Ovelhita do amigo Rui Costa e a Tasca da Estação.
- Relação com a Água e Paisagem: caríssima.
- Segurança e Animação Nocturna: desconheço.
- Desempenho Económico: pois...