quarta-feira, novembro 28, 2007

18:00 - Hora do Lanche


Gopher Broke, uma animação dos estúdios Blur

terça-feira, novembro 27, 2007

Será que alguém é capaz de traduzir? (eleições para a AAC)

O Manifesto que se segue faz parte do material de campanha de uma Lista candidata à Direcção Geral da Associação Académica de Coimbra para o mandato correspondente ao ano de 2008.

Pois dizem eles o seguinte :
(ATENÇÃO: pode parecer brincadeira mas a transcrição é mesmo fiel ao original)

"Manifesto de Intenção
O Particular dever cívico coimbrão, a iminência de uma generalizante intuição crítica, e o substrato das reivindicações do nosso movimento, conferiu-nos a missão de redefinir o protectorado de causas que estruturam a nossa Academia.
Baseamos o nosso sentido de Academia, numa acção capaz de combater as disparidades intracomunitárias a fim de repor a justiça social, em ininterruptas dinâmicas de integração e incentivo à participação estreitadas pela coesão institucional, e na criação de sinergias válidas com o mundo laboral que visam estimular o empreendedorismo jovem.
Desta forma, decretamos o estado de CAUSA na Academia de Coimbra!"

Aaaaaaaahhhhhhhhhhhh?!
Eu até agora ainda estou a tentar perceber o que raio a rapaziada da Lista A quer dizer com este manifesto, infelizmente sem qualquer sucesso. Se alguém quiser dar uma ajudinha, eu agradeço!

E restringindo toda a minha crítica a este manifesto (pois os restantes panfletos desta lista também têm pano para mangas!), parece-me que isto é obra de um tipo qualquer que se acha o maior, mas que no fundo não passa de um grande ASNO. É que além de desconexo, confuso, incongruente e ridículo, este manifesto parece ser uma manta de retalhos roubados em discursos alheios e colados a cuspo.

É no que dá querer falar "caro" sem saber!

E o pior é que a vitória destes indivíduos é quase certa!

segunda-feira, novembro 26, 2007

Breve apreciação aos monopólios

Portugal sempre foi um país fustigado pelos interesses monopolistas de alguns. Infelizmente a implementação desses monopólios baseou-se sempre numa relação em que os mais fracos são explorados enquanto os ricos não param de enriquecer. São exemplos disso a PT (Portugal Telecom) e a EDP, empresas que durante anos utilizaram a sua posição de exclusivas no mercado para exercer um domínio abusivo e assim cobrar mais aos seus clientes por serviços claramente mais baratos.

Mas não é sobre a PT nem EDP que vos venho falar. Pelo contrário, gostaria de vos falar de uma empresa tantas vezes "esquecida" mas cuja posição monopolista é igualmente abusiva. Falo-vos da Lusomundo, mais concretamente da Lusomundo Cinemas. E o que me leva a falar-vos da Lusomundo é tão somente isto:
Bilhete normal num cinema Lusomundo: 5,50€
Bilhete estudante num cinema Lusomundo: 4,60€

Acontece que a prática destes preços ridiculamente excessivos só é possível devido à crescente monopolização do mercado cinematográfico por empresas como a Lusomundo e o seus multiplex estilizados de centro comercial que têm levado ao encerramento forçado dos pequenos cinemas. E com o fim dos pequenos cinemas perdem-se os bilhetes a preços acessíveis e justos, perde-se o acesso a filmes marginais (visto que aos Multiplex só interessam blockbusters!) e, pior ainda, perde-se parte do espírito e da singularidade do próprio cinema.

Mas o mais ridículo ainda são os 15 minutos de publicidade que nos vendem no início de cada sessão, pois seria de esperar que essa publicidade ajudasse a contribuir para a diminuição dos preços dos bilhetes. Em vez disso, não param de aumentar!

Ai que saudades dos tempos em que 500 escudos bastavam para assistir a uma boa sessão de cinema.

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A propósito Graza, já fui ver o Sicko!! Tens razão, mais um grande documentário da autoria de Michael Moore.

terça-feira, novembro 13, 2007

Vende-se poço de petróleo por uma pechincha

Será que a descoberta da GALP no Tupi Sul irá reflectir-se numa descida do preço dos combustíveis?
Ou teremos que continuar a pagar cada vez mais cada vez que nos dirigimos a um posto de combustível?

sábado, novembro 10, 2007

E agora um pouco de espaço para a XVII Cimeira Ibero-Americana

Queiramos ou não, por onde quer que passe, Hugo Chávez é notícia e faz notícias, e aquilo que provavelmente passaria despercebido acaba por virar manchete de primeira página. A XVII Cimeira Ibero-Americana é o mais recente exemplo disso.

Na sessão plenária da XVII Cimeira Ibero-Americana, Chávez não só criticou a imprensa espanhola por atacar o seu regime, como voltou a apelidar o ex-primeiro ministro espanhol José María Aznar de fascista. Ora a notícia não se prende com estas acusações, habituais no discurso barato e populista do Presidente Venezuelano, mas com o facto de perante isto o rei Juan Carlos se ter irritado ao ponto de mandar calar Chávez em pleno plenário. (uma verdadeira pérola, eh eh eh!)

Pelo meio Zapatero, usou da palavra para reclamar o devido respeito por Aznar - “Pode estar-se nos antípodas de uma posição ideológica, e eu não estou próximo das ideias de Aznar, mas ele foi eleito pelos espanhóis e exijo esse respeito”, e Chávez tentou interrompê-lo reclamando o seu direito à liberdade de expressão e acabando por citar José Gervasio Artigas em tom de cavaleiro ferido na sua honra - “Com a verdade, não ofendo nem temo.”

Para ajudar à confusão Daniel Ortega, Presidente da Nicarágua, manifestou o seu apoio a Chávez criticando o pacto político e militar de Aznar com os EUA e Inglaterra e defendendo o direito de Chávez à liberdade de expressão. Tudo isto perante um Juan Carlos irritado ao ponto de abandonar a sala em pleno plenário.

Findo o relato, tempo para algumas considerações:
É bem verdade que Chávez não passa de um pseudo-socialista com tiques ditatoriais que não se abstem de vender o seu populismo barato e isento de conteúdo como uma peixeira a apregoar o seu peixe. Ele vive para o show off.
Contudo, tal não concede ao rei Juan Carlos o direito de se comportar daquela maneira na alta roda da diplomacia, até porque Aznar terá de facto algumas culpas no cartório. O comportamento fanfarrão de Chávez é sobejamente conhecido e a atitude do rei espanhol só pode ser tida como imatura e irreflectida, podendo mesmo significar uma revés nas relações entre alguns países da América Latina e a Europa/Península Ibérica. De facto, até certo ponto o desempenho de Juan Carlos recordou-me a forma condescendente e arrogante com que habitualmente os países europeus costumavam tratar as suas colónias.

Julgo estarmos perante uma nova forma de colonialismo: o colonialismo ideológico que os EUA pretendem implementar pela força e a Europa (ao jeito inglês!) com prepotência cultural.

quinta-feira, novembro 08, 2007

Orçamento de Estado... aquilo que Sócrates não quer ver!

Após 3 dias de "intenso" debate na Assembleia da República a conclusão que me parece ser mais óbvia é a de que certamente Sócrates não vive no mesmo Portugal do povo que representa.
Pelo menos não vive no mesmo que eu!
Porque no Portugal onde eu vivo o poder de compra é cada vez menor, as assimetrias entre interior e litoral acentuam-se de dia para dia, o desemprego cresce, os juros sobem, os ricos estão cada vez mais ricos e os pobres cada vez mais pobres.
Pois, de facto não deve ser o mesmo país.

Enquanto isso o Sr. Engenheiro lá nos vai vendendo com arrogância moinhos de vento, computadores e banda larga.
(Como se o povo comesse vento!)
Tudo em nome do "Rigor, Crescimento e Qualificações"...
Rigor?! - Deve estar a referir-se ao PEC que prevê a consolidação das contas públicas à conta do sacrifício dos mesmos de sempre.
Crescimento?! - Só se for no bolso de alguns, que o povo pouco vê.
Qualificações?! - Num país onde o desinvestimento na educação é uma realidade e onde estudar é cada vez mais um privilégio?

Serei eu quem se enganou no país ou será que na retórica da máscara, nada é o que parece.

domingo, novembro 04, 2007

Back to business..... e aproveito já para pedir umas gotinhas de chuva

Por motivos de ordem pessoal e profissional vi-me forçado a afastar-me um pouco da blogosfera nos últimos 2 meses. Porém encontro-me agora um pouco mais aliviado, pelo que espero poder retomar já durante esta semana a frequência de postagem a que vos habituei.


Agora uma breve consideração:
Parece-me que o São Pedro tem mais de francês do que de judeu. A brincar a brincar já estamos em Novembro e chuva nem vê-la. O raio do homem farta-se de fazer greves nos últimos anos. Foram as greves de zelo em Junho que trouxeram chuva com força e agora é isto que se vê.
- São Pedro, vê lá se resolves o teu diferendo com o Chefe aí em cima que a rapaziada cá em baixo já anda à rasca. Ando eu a semear nabos e nem uma pinga de água. Que miséria!!

Para ajudar a resolver o vosso diferendo laboral aqui fica uma pequena Dança da Chuva em jeito de esmola:

Vamos lá ver se isto resulta!!