E aquilo que era antes uma ala decrépita da Universidade de Coimbra ganhou cor e vida. É agora um pólo dinâmico de lazer, cultura e arte... Um verdadeiro exemplo a seguir!! Exemplo disso foi a exposição "Rui Cunha, pai e filho: 2 vidas, 1 obra", que esteve patente no átrio Rui Cunha e no novo espaço de exposições entre os dias 20 de Abril e 18 de Maio e contou com pinturas do Mestre Rui Cunha e fotografias do seu pai, Rui Eloy Cunha.
segunda-feira, maio 22, 2006
A Nova Cara do Departamento de Bioquímica
E aquilo que era antes uma ala decrépita da Universidade de Coimbra ganhou cor e vida. É agora um pólo dinâmico de lazer, cultura e arte... Um verdadeiro exemplo a seguir!! Exemplo disso foi a exposição "Rui Cunha, pai e filho: 2 vidas, 1 obra", que esteve patente no átrio Rui Cunha e no novo espaço de exposições entre os dias 20 de Abril e 18 de Maio e contou com pinturas do Mestre Rui Cunha e fotografias do seu pai, Rui Eloy Cunha.
Por Unknown às 4:06 da tarde 5 comentários
domingo, maio 21, 2006
Dos macacos que fomos aos macacos que somos
Há, aqui pelo meio, grossa sabotagem, isso há – falta saber se por culpa de Deus se do Diabo. Quatro mil anos após o “Código de Susa" e quase três mil sobre Platão, Sócrates e Aristóteles, haver quem tome a sério o Durão Barroso, ou admita que o Santana Lopes alape o cu na cadeira presidencial de Belém é surpreendente! Como, aliás, o é achar graça à Teresa Guilherme, ouvir as imbecilidades dum Big Brother, bater palmas ao Baião, acreditar na Manuela Ferreira Leite ou no Paulo Portas e tomar à letra as charlas de Marcelo Rebelo de Sousa.
Pregaram-nos partida e não pequena, leitor; cortaram-nos as vazas e as asas. Porque, nesses gloriosos tempos do Hamurabi, era lícito julgar-se que o homem cedo se tornaria num arcanjo – senhor de nobres gostos e lúcidos saberes – e não no pobre macaco que hoje é, ou voltou a ser. Macaco a que só falta pôr novamente as mãos no chão, por coerência – o que, na certa, lhe traria vantagens para sobreviver como espécie. Assim, erecto e inepto, não vai longe.
Por Asno às 10:46 da manhã 3 comentários
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quinta-feira, maio 18, 2006
TRANSPARÊNCIA
Por Anónimo às 5:12 da tarde 1 comentários
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domingo, maio 14, 2006
O que é a verdade?
O que é a verdade? Será que a minha verdade é igual à tua? Ou não será a verdade um mero pressuposto que nós criamos acerca de algo...
Então onde reside a verdadeira verdade?
Umberto Eco, Pêndulo de Foucault:
«Onde li eu que no momento final, quando a vida, superfície sobre superfície, se incrustar de experiência, saberás tudo, o segredo, o poder e a glória, porque nasceste, porque estás a morrer, e como tudo poderia ser de outra maneira? És um sábio Mas a sabedoria maior, nesse momento, é saber que só o soubeste demasiado tarde. Compreende-se tudo quando não há mais nada para compreender.»
Por Unknown às 6:52 da tarde 3 comentários
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Une Saison en Enfer
«Outrora, se bem me recordo, a minha vida era um festim em que se abriam todos os corações, em que todos os vinhos fluíam.
Uma noite sentei a Beleza nos meus joelhos. – E achei-a amarga. – E injuriei-a.
Armei-me contra a justiça.
Fugi. Ó feiticeiras, ó miséria, ó ódio, a vós foi confiado o meu tesouro!
Consegui fazer dissipar-se no meu espírito qualquer esperança humana. Para estrangular toda a alegria, saltei sobre ela como uma fera.
Chamei os carrascos para lhes morder a coronha das espingardas enquanto morria. Invoquei os flagelos para me asfixiar com areia, o sangue. O infortúnio foi o meu deus. Estirei-me na lama. Sequei-me ao vento do crime. E preguei belas partidas à loucura.
E a primavera trouxe-me o riso medonho do idiota.
Ora, tendo-me encontrado muito recentemente prestes a dar a última fífia, pensei procurar a chave do festim antigo, onde talvez recuperasse o apetite.
A caridade é essa chave. – Esta inspiração prova que sonhei!
“Permanecerás hiena, etc…”, protesta o demónio que me coroara de tão amáveis papoilas. “Ganha a tua morte com todos os teus apetites, e o teu egoísmo e todos os pecados capitais.”
Ah! tomei demasiado daquilo: - Mas, caro Satanás, conjuro-vos, olhai-me menos irritado! e enquanto esperais as cobardiazinhas atrasadas, para vós que no escritor amais a ausência das faculdades descritivas ou instrutivas, arranco estas folhas medonhas do meu caderno maldito.»
*tradução: Maria Gil Moreira. Colecção Mínima – Ulmeiro
Por Unknown às 6:41 da tarde 0 comentários
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