O hino a Elbereth, também chamado Aerlinn in Edhil o Imladris, ou Hino dos Elfos de Imladris, da autoria do Professor Tolkien e que deixo aqui à consideração, é o maior texto em sindarin presente na Triologia do Senhor do Anéis, e constitui-se como uma magnífica obra prima de linguística, mitologia e fantástico.
A Elbereth Gilthoniel
O Elbereth Star-kindler
Óh, Elbereth estrela cintilante
Silivren penna míriel
White glittering slants down sparkling like jewels
Brancas faíscas derramam-se como jóias brilhando
o menel aglar elenath!
from [the] firmament [the] glory [of] the star-host!
do firmamento, na glória da lua estrelada
Na-chaered palan-díriel
To-remote distance far-having gazed
Em terras distantes, contempladas à distância
o galadhremmin ennorath
from [the] tree-tangled middle-lands,
de regiões da Terra-média enredadas em árvores
Fanuilos, le linnathon
Fanuilos, to thee I will chant
Fanuilos, a ti eu cantarei
nef aear, sí nef aearon!
on this side of ocean, here on this side of the Great Ocean!
em terras distantes, além do mar!
A Elbereth Gilthoniel o menel palan-diriel, le nallon
O Elbereth Starkindler from firmanent gazing afar, to thee I cry
Ó Elbereth Gilthoniel de terras distantes, a ti eu choro
sí di-nguruthos! A tiro nin, Fanuilos!
here beneath death-horror! O look towards me, Everwhite!
aqui sob o horror da morte! Ó olhai para mim, Toda-branca!
*fonte: duvendor
www.duvendor.hpg.com.br
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4 comentários:
como prometido há muito tempo...aqui está o meu comentário. E se bem me lembro, nao era necessario dizer muita coisa ;) acho que bastava dizer qq coisa como "es o maximo" (??????)
O objectivo é comentar os posts, ou então falar um pouco acerca deles... Por isso, este teu coment não conta!!!
por acaso...nunca percebi o que TANTO te fascina em Tolkien nem sindarin, que é uma "língua" (corrige se não for) tão estranha. Se bem que o hino é lindo, mas traduzido...
O que me fascina em Tolkien...
Para além de ter sido, indubitavelmente, um dos melhores escritores do século XX, o Professor Tolkien foi ainda responsável pela criação do género Fantástico-heróico, além de ter sido o primeiro escritor (e até hoje o único!) a construir de raiz um mundo paralelo próprio, com as suas próprias regras físicas, geografia, cronologia, deuses, línguas e povos.
Claro que Tolkien vai beber influências a toda a mitologia nórdica e celta, mas isso não lhe retira qualquer mérito que ele possa ter. Mais, acresce o mérito, na medida em que ao fazer-se a análise da forma como ele pegou nessas influências e as aplicou ao seu mundo se nota o quão própria, única e original é a identidade da Terra Média.
Ler Tolkien transporta-me autenticamente para outro mundo!! Faz-me acreditar que também eu estou lá, a respirar o mesmo ar, a sentir as mesmas paisagens.
Quanto ao meu gosto pelas suas línguas (quenya e sindarín sobretudo) julgo que é o resultado de dois factores: o primeiro prende-se com a extrema beleza que apresentam, não só a nível auditivo mas também a nível gramatical; o segundo julgo que é o resultado da minha paixão pelas letras e por história...
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