Julgo ser oficial: Portugal é uma FÁBRICA DE IGNORÂNCIA. Não sei qual foi o ponto de viragem (se é que houve!), mas parece-me que algures na década de 90 do século passado um profundo processo degenerativo despontou na sociedade portuguesa. Fabricamos ignorantes, analfabetos, iliteratos, mentecaptos. Burros, portanto!
Na escrita, o "k" substituiu o "que";
Na televisão, novelas com açúcar;
Na música, adolescentes mimados idolatram o último hit da cultura MTV.
Ouvi dizer que cada vez se lêem mais livros. Mas que livros? Códigos Da Vinci e outros que tais?! Isso não é literatura, é pastilha-elástica para os olhos.
Mas qual a origem da crescente acefalização da nossa juventude? Talvez seja a "americanização" cultural, talvez seja a desresponsabilização familiar. Será o sistema educativo? Não, não e não. Sim, sim e sim. A verdade é que o problema acaba por ser transversal a toda a sociedade. Globalmente todos contribuímos para a escalada da ignorância, e aquilo que acaba por parecer pouco na individualidade do dia-à-dia acaba por se tornar num gigantesco problema quanto chegamos ao nível da sucessão de gerações.
Tudo isto para chegar a uma simples conclusão: não são computadores portáteis nem bandas largas nas escolas que irão resolver o crónico problema do nosso sistema educativo. A solução passa por mais exigência, rigor, seriedade e responsabilidade. Da parte de todos: estudantes, professores, pais, políticos.
Depois?! Bem, depois talvez seja mais interessante promover aumentos salariais, combater a pobreza, dotar o sistema de saúde de melhores condições. E só então talvez possamos pensar em dotar todas as salas de aula de wireless e banda larga.
Pense nisso, Sr Engenheiro.
(ups.... Sr. Primeiro-Ministro!)
Na escrita, o "k" substituiu o "que";
Na televisão, novelas com açúcar;
Na música, adolescentes mimados idolatram o último hit da cultura MTV.
Ouvi dizer que cada vez se lêem mais livros. Mas que livros? Códigos Da Vinci e outros que tais?! Isso não é literatura, é pastilha-elástica para os olhos.
Mas qual a origem da crescente acefalização da nossa juventude? Talvez seja a "americanização" cultural, talvez seja a desresponsabilização familiar. Será o sistema educativo? Não, não e não. Sim, sim e sim. A verdade é que o problema acaba por ser transversal a toda a sociedade. Globalmente todos contribuímos para a escalada da ignorância, e aquilo que acaba por parecer pouco na individualidade do dia-à-dia acaba por se tornar num gigantesco problema quanto chegamos ao nível da sucessão de gerações.
Tudo isto para chegar a uma simples conclusão: não são computadores portáteis nem bandas largas nas escolas que irão resolver o crónico problema do nosso sistema educativo. A solução passa por mais exigência, rigor, seriedade e responsabilidade. Da parte de todos: estudantes, professores, pais, políticos.
Depois?! Bem, depois talvez seja mais interessante promover aumentos salariais, combater a pobreza, dotar o sistema de saúde de melhores condições. E só então talvez possamos pensar em dotar todas as salas de aula de wireless e banda larga.
Pense nisso, Sr Engenheiro.
(ups.... Sr. Primeiro-Ministro!)
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