Assisto do lado de lá da morte
à emergência do caos, desprendendo-se
de todos os seus sistemas metafísicos.
Vejo as pedras da Terra
transformadas em milénio de destroços.
Condeno o pó que se levanta,
poluindo a vernácula Luz, que brilha ainda
no escuro perpétuo.
E os homens que
caem,
perdidos, sem rosto,
sem nome.
Recordo memórias a preto e branco,
inexactas, imprecisas,
amorfas.
Sem âncora, saltito entre existências
numa espiral químerica,
volúvel.
Sou agora a existência fátua do amanhã.
sábado, dezembro 29, 2007
caos
Por Unknown às 11:14 da tarde
Marcadores: ensaios mortos, poesia
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