Mais do que pela abstenção este Referendo caracterizou-se por uma campanha insípida, onde o degladear de argumentos roçou tantas vezes o absurdo, se não mesmo a estupidez. Mas se em 98 foi a campanha do sim que mais radicalizou, em 2007 isso ficou claramente a cargo do não, que chegou mesmo ao cúmulo de utilizar "bonecos" imitando embriões de 10 semanas e de atacar ferozmente humoristas que no direito da sua profissão ironizaram o referendo e a IVG.
Falta de informação? Claro que existiu. Como sempre existirá! Mas a verdade é que muitos foram também aqueles que não se preocuparam em procurar essa informação ou que com preconceitos pré-estabelecidos colocaram logo de parte qualquer mudança de opinião e discussão.
Para a história fica o resultado. 8 anos volvidos a opinião portuguesa muda de opinião e diz SIM à despenalização da IVG.
Esperemos agora que apesar da abstenção fazer do Referendo não vinculativo, o Governo tome a iniciativa de mudar a legislação e acabe com este flagelo, dotando os hospitais de condições para apoiar as mulheres que pretendam submeter-se à IVG e acabando com a criminalização das mulheres.
Falta de informação? Claro que existiu. Como sempre existirá! Mas a verdade é que muitos foram também aqueles que não se preocuparam em procurar essa informação ou que com preconceitos pré-estabelecidos colocaram logo de parte qualquer mudança de opinião e discussão.
Para a história fica o resultado. 8 anos volvidos a opinião portuguesa muda de opinião e diz SIM à despenalização da IVG.
Esperemos agora que apesar da abstenção fazer do Referendo não vinculativo, o Governo tome a iniciativa de mudar a legislação e acabe com este flagelo, dotando os hospitais de condições para apoiar as mulheres que pretendam submeter-se à IVG e acabando com a criminalização das mulheres.
"Mais do que uma vitória é a consignação de um direito das mulheres e o fim de uma hipocrisia estabelecida."
(in M!Coimbra)
Mas não será que, mais do que uma consignação de um direito das mulheres, é uma consignação da liberdade?
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