segunda-feira, fevereiro 28, 2011

óscar...

..... é nome de hamster

quarta-feira, fevereiro 23, 2011

"a morte saiu à rua"

Enquanto no Norte de África os povos saem à rua para fazer cair os governos, na Europa os belgas saem à rua clamando por um.

- Casos para celebrar o espírito de intervenção, hoje que se vencem 24 anos da morte de Zeca.

jornalismo de cócó

São do conhecimento geral as virtudes do papel de jornal na higiene diária, particularmente no que toca a limpar o rabo. Porém, se a dureza do papel de jornal até era bem tolerada em situações de emergência, recorrer ao dito para higienizar é cada vez mais uma tarefa inglória, tanta é a porcaria que traz escrita. Diria mesmo que hoje em dia ler jornais só mesmo com o bom velho rolo de papel higiénico na mão. Para limpar o cócó jornalístico.

Isto a propósito de mais um brilhante momento de jornalismo de ocasião. Findo o filão da “Geração Parva” onde tudo o que podia ser dito foi dito (felizmente há sempre um especialista por perto!), eis que nos servem agora a “violência” policial. Recomeçou com a PSP e os confrontos de Sábado na Arrentela, depois foi novamente o caso do rapper morto em fuga à polícia, e agora são os guardas prisionais de Paços de Ferreira que supostamente abusaram da autoridade no tratamento de um preso que gosta de fazer à sua cela o mesmo que os jornalistas ao papel de jornal: borrá-la. E como aparentemente faltava um especialista em assuntos de merda, eu que tenho bom estômago decidi chegar-me à frente.

E aqui o Egas, o vosso querido especialista em Assuntos de Merda, acha que para sensacionalismo já nos chegam a Manuela Moura-Guedes – pretensa jornalista, e a Dona Alzira - vendedora de cuecas na feira de Carcavelos. Do jornalismo espera-se qualidade no tratamento da informação, objectividade, factualidade e, se possível, um pouco de investigação. E não sendo pedir muito, porque raio é cada vez mais difícil encontrar esses 4 pilares no jornalismo português?! Voltando ao cócó de Paços de Ferreira, sensacionalismo puro. A imprensa passa cá para fora a ideia de que na polícia é tudo uma cambada de mentecaptos com dedo leve no gatilho e mão pesada no bastão. Não se investigam as razões por trás da actuação policial e os verdadeiros criminosos são tratados como mártires. Ainda assim, com o sensacionalismo jornalístico posso eu bem. O verdadeiro problema são os políticos que facilmente vão a reboque deste jornalismo barato e não se abstêm de usar o palanque para lavar tudo quanto é roupa. Que interessa o banqueiro corrupto quando a vizinha do lado anda a pôr os cornos ao marido...

Derradeira constatação: já repararam como toda a imprensa reproduz da mesma maneira este tipo de notícias?! E ainda se admiram com os despedimentos de jornalistas e a falência de jornais. Eu diria ser a coisa mais natural. Bastam os tipos da LUSA a reportar acontecimentos e um tipo qualquer no jornal/televisão lá do sítio para o “copiar:::colar”. Pequena sugestão: talvez não seja má ideia contratar também um especialista em bom português para trabalhar com o tipo do “copiar::colar”. É que normalmente os erros ortográficos e gramaticais que vêm da LUSA são reproduzidos sem qualquer correcção.

CONSELHO> Caros polícias, se há coisa que deviam ter aprendido com Abu Ghraib é não levar uma câmara atrás quando se preparam para fazer da boa. Pode parecer porreiro e tal mas olhem que é coisa para dar para o torto.

PERGUNTA> Como raio é que a imprensa teve acesso ao vídeo?!

terça-feira, fevereiro 22, 2011

chega para lá

- Alguém que ponha este tipo no devido lugar. Prisão, por exemplo.
Mais aqui, aqui e aqui.

quinta-feira, fevereiro 17, 2011

jornalismo precário

Parece que ontem à noite, num grande momento de jornalismo de ocasião, a SIC oferecia um daqueles programas de cortar as veias.